Um dia qualquer onde o calor predominava cada pulmão, era vísivel a alegria e o som das crianças se escutava a grande distância.

Um dia qualquer que seria o mais belo dos belos domingos de março, noivos teriam se casado e agora, marido e mulher pertencendo um ao outro, vivem.
Um dia qualquer sobreposto aos muitos outros que já existiram, marcante, por assim dizer.
Um dia onde uma bola de tênis amarela perderia sua vida, seu propósito, sua necessidade de existir. 
Um dia em que uma bola ficou orfã, uma família perdeu um filho, um filho perdeu um irmão.
Oito de março de dois mil e nove. Um dia, digo, O dia, em que eu perdi um pedaço de mim. Um pedaço que nunca vai ser preenchido novamente, principalmente por eu não querer. Te amo para sempre nala. Sua bolinha estará sempre aqui.